sexta-feira, 28 de maio de 2010

XVII. CRITICA DA CRÍTICA

CRITICA DA CRITICA
FUNÇÕES DO PENSAMENTO CRITICO

A cibercultura a cada dia se mostra em uma evolução surpreendente e com esse avanço estrondoso, também influencia bruscamente os hábitos dos seres humanos.
Por esse motivo temos que saber analisar melhor sobre o papel do pensamento critico.
Critica só por ser crítica não tem valor, a critica progressista se estiver positiva-mente se relacionando com os fatores necessários para o equilíbrio, ou seja, com fun-damentos de consciência dos valores e seus resultados finais, podemos aliar a cibercul-tura a uma vida melhor e consciente.
O pensamento critico, vem a questionar se as nossa convivência nesse mundo de bits e bytes está se mantendo em equilíbrio entre o mundo virtual e o mundo real.
No livro de Pierre Lévy, é feita uma citação sobre essa consciência:
“É preciso interrogar hábitos e reflexos mentais cada vez mais adequados às questões contemporâneas”;
Ou seja o mundo se modela e se remodela a todo instante a medida que o tempo vai passando esse processo se torna mais automatizado e por meio de máquinas daí vem uma pergunta:
O que fazer pra viver nesse mundo tecnologicamente globalizado? Ou fico distan-te sem de adaptar, isolado do mundo, ou me adapto e tento me adequar aos padrões.
São questões que precisam ser avaliadas para sabermos até onde estamos nos mantendo acordados para a realidade.

CRITICA DO TOTALITARISMO OU TEMOR DA DESATOTALIZAÇÃO?

Antes de começarmos é preciso conhecer dois conceitos muito citados no livro cibercultura de Pierre Levi universalidade e totalidade encontradas no dicionário
michaelis.uol.com.br.
-Universalidade: Doutrina que admite como critério da verdade, o consenso uni-versal.
-Totalidade: concentra todos os direitos e regalias no Estado, excluindo sistemati-camente as liberdades e prerrogativas individuais.
O ciberespaço é mais acolhedor do que dominador, podemos ver que é diferente da imprensa tradicional, do jornal, televisão, radio dentre outros centralizados que não permitem uma interação em tempo real e são limitados ao locutor, isso não ocorre com o ciberespaço contemporâneo.
Vemos no dia a dia o modo que a cibercultura esta modelando o habitat atual tra-zendo mais interatividade com o mundo virtual, mas sem deixar de viver o tradicional, como exemplo podemos citar a chegada da T.V. Digital que permite que o usuário tenha o Poder de escolha dos seus canais e programas prediletos, tem contato com uma am-pla diversidade de informações de todas as categorias possíveis.
Recentemente a tão poderosa Google.com anunciou que pretende investir tam-bém na mídia televisiva, trazendo toda interação que ela conseguiu criar aliando comu-nicação e tecnologia de ponta para dentro da nossa caixinha eletrônica chamada T.V..
No mundo tecnológico temos questionamentos freqüentes sobre as falhas que o mundo digital permite, como falsificações, roubo de dados manipulações entre outros que no mundo real, não são de agora mas sim sempre ocorreram: escutas telefônicas, arrombamento físicos, pelo correio ou pelas mídias clássicas.
Temos o contato com ferramentas que codificam e decodificam e facilitam o a-cesso a qualquer pessoa que queira explorar esse mundo de informações. Qualquer pessoa que tenha más intenções pode causar um grande estrago, pois ao ter domínio dessas tecnologias no fornecem um poder que antes o ser humano jamais imaginou possuir.
O ciberespaço tenta modelar um espaço universal mas sem totalidade, isso é possível pois nele várias pessoas de diferentes etnias classes e cultura trocam informa-ções a uma proporção incrível e o ser humano tem a necessidade e a capacidade de modelar esse meio.
As informações que trafegam na rede se modelam a uma grande velocidade, fo-tos podem ser editadas, músicas remasterizadas e totalmente modificadas, pinturas e desenhos recortados e remontados em um mundo que em um determinado momento não se sabe dizer ao certo se a mídia utilizada é original ou passou por algum processo de edição.
Temos que usar da consciência critica para aliar a experiência humanística de vida com a facilidade e exatidão que os recursos tecnológicos nos oferecem, por exem-plo, um médico pode utilizar desses recursos para ter contato com outros grupos de es-tudo e fóruns de discursão para trocar experiências consultas a bancos de dados reche-ados de diagnósticos prontos e equipamentos de ultima geração para permitir um diag-nóstico mais completo e poder ter certeza dos seus resultados, o que antes era difícil e era atribuído apenas a experiências vividas.

A CRÍTICA ERA PROGRESSISTA. ESTARIA TORNANDO-SE
CONSERVADORA?

No ponto de vista atual a critica vem se tornando uma grande aliada para denun-ciar os perigos, sejam informações de prevenção de doenças, denunciando problemas políticos traz a tona todos os problemas do mundo atual, mesmo que sejam acoberta-das, essas informações se tornam verdade pela dimensão que a cibercultura consegue disponibilizar e na sua velocidade.
A critica progressista teme que haja um regresso se esses recursos não forem bem manuseados e trabalhados, visto que podem sim ser utilizados de maneira inade-quada se tornando um grande problema para a humanidade.

AMBIVALÊNCIA DA POTÊNCIA

O poder adquirido pelo homem ao ter contato com toda essa tecnologia podem ser utilizados para o bem assim como para o mal, é como aquele ditado popular “é uma faca de dois gumes”, é o lado bom e o lado ruim, depende de quem esta com essa es-colha.
As pessoas que utilizam mais desse mundo digital conseguem absorver mais in-formações e se relacionar com mais pessoas, do que pessoas que trabalharam no nos-so passado.
Portanto esse equilíbrio deve ser mantido para que possamos ter uma vida social e tecnológica saudável.

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